BRK destaca os problemas causados pelo lançamento irregular de esgoto em rios e córregos

  BRK destaca os problemas causados pelo lançamento irregular de esgoto em rios e córregos

04 de outubro de 2022

03 de outubro de 2022. 

 
Os impactos ocorrem na saúde pública, no meio ambiente, na economia e em diferentes esferas, que afetam a qualidade de vida de toda a população

 
A poluição de rios ou córregos gera impactos ambientais para todo o ecossistema local. Ao mesmo tempo, a qualidade da água disponível nos mananciais está diretamente relacionada com a eficiência do processo de tratamento da água que será consumida pela população. Com base nisso, a BRK chama a atenção para os problemas causados pelo lançamento irregular de esgoto em rios e córregos.
 
Atualmente, a concessionária de água e esgoto de Cachoeiro de Itapemirim mantém três frentes de obras que modernizam e ampliam o sistema de esgotamento sanitário do município para beneficiar mais famílias. No momento, o índice de coleta e o tratamento de esgoto chega a 98,15% na cidade, sendo um dos mais altos do país.
 
“Avançamos muito com o saneamento dos córregos de Cachoeiro, que já são mais de 90% saneados, incluindo os córregos em Amarelo, Cobiça, Córrego dos Monos, Ribeirão Floresta (Burarama), Vila Rica, Santo Antônio, Gilson Carone, Basileia e Valão. Já o Rio Itapemirim deixou de receber mais de 21 milhões de litros de esgoto sem tratamento por dia”, afirma o gerente operacional da BRK em Cachoeiro, Marcos Pontes.
 
O gerente operacional destaca que, dentre as áreas mais afetadas pelo despejo de esgoto sem tratamento nos rios e córregos, estão a saúde pública, o meio ambiente e a economia, o que, consequentemente, impacta na qualidade de vida da população de um modo geral. Segundo pesquisa do Instituto Trata Brasil, o país trata somente 50,75% de todo o volume de esgoto gerado. A média dos cem maiores municípios é de 64,09%.
 
Marcos Pontes explica que o esgoto doméstico é composto por água (99%) e sólidos (1%) que, em sua maioria, são materiais orgânicos em decomposição originados de fezes e de atividades humanas em pias, tanques, chuveiros, entre outros. Quando despejado nos rios sem tratamento, esse rejeito altera a composição natural do ecossistema, trazendo danos para a fauna e a flora aquática e os seres humanos que vivem no entorno.
 
A falta de sistemas de esgotos nas cidades também é um problema de saúde pública, pois o esgoto apresenta grande quantidade de poluentes e de agentes biológicos que podem causar doenças transmitidas pelo contato direto com os rejeitos.
 
 
“O esgoto não tratado ainda altera toda a composição química da água, diminuindo o oxigênio disponível e afetando a vida aquática e o ecossistema local, o que se torna uma questão ambiental bem grave. Economicamente, há o impacto na infraestrutura das cidades e no seu potencial turístico, impactando na valorização dos imóveis e na renda gerada pelo setor”, completa o gerente operacional.
 
Marcos Pontes acrescenta que, atualmente, Cachoeiro de Itapemirim dispõe de 11 Estações de Tratamento de Esgoto e mais de 260 quilômetros de redes coletoras, coletores-tronco e interceptores. “Essa infraestrutura permite que o esgoto produzido pela população retorne aos mananciais em condições adequadas depois de tratado de forma eficiente, de acordo com os padrões exigidos pela legislação. Com 98,15% no índice de coleta e o tratamento de esgoto, podemos afirmar que Cachoeiro está entre as referências no país quando o assunto é esgotamento sanitário”, finaliza Pontes.